A microdosagem de ayahuasca está se popularizando no Brasil, inspirada por práticas semelhantes no Vale do Silício, onde microdoses de substâncias psicodélicas são usadas para aumentar a criatividade e a sociabilidade.
A reportagem da Folha de SP aborda como a microdosagem tem sido apresentada como alternativa para quem busca os benefícios terapêuticos da ayahuasca sem a intensidade dos rituais noturnos. Anne Elisabete Brito compartilha sua experiência positiva com a microdosagem, que a ajudou a permanecer presente e enfrentar mudanças pessoais sem os efeitos completos do chá.
No entanto, a matéria também levanta preocupações com a falta de controle de qualidade e a necessidade de mais estudos científicos para confirmar a eficácia e a segurança das microdoses, que algumas plataformas vendem incorretamente como "florais". A reportagem ressalta que, apesar das promessas, os efeitos das microdoses ainda não são claramente distinguíveis dos efeitos placebo.
Confrontando esta matéria, a Gotas de Luz Eco, com mais de 35 anos de tradição no uso da ayahuasca e profundamente enraizada nas práticas do Santo Daime, ressalta a importância de preservar a autenticidade da ayahuasca. Em nossa comunidade, a microdosagem é entendida como uma prática eficaz, comprovada pelo nosso uso de pequenas doses desde 1990, conhecidas como "doses de colherinha". Essas doses não substituem os rituais completos, nem o contrário; cada prática tem seu lugar e sua função terapêutica e espiritual.
A Gotas de Luz Eco se compromete a manter a integridade da ayahuasca, garantindo que cada microdose produzida preserve as qualidades terapêuticas da planta. Nossos produtos são preparados com seriedade e respeito, refletindo a sabedoria ancestral e os padrões rigorosos de qualidade que definem nossa abordagem.
É lamentável que as jornalistas não tenham realizado uma investigação mais aprofundada ao abordar o tema da microdosagem de ayahuasca, especialmente considerando que a própria matéria destaca a preocupação com o charlatanismo. A falta de distinção entre fornecedores confiáveis e entidades com históricos questionáveis, como a Aya Cura, que possui diversas reclamações e alegações de fraudes, destaca a necessidade de mais cautela e estudo ao reportar sobre este tópico sensível.
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