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Ministério da Saúde quer incluir medicina indígena no SUS

O Ministério da Saúde do Brasil anunciou recentemente a criação de um grupo de trabalho destinado a elaborar uma proposta para a incorporação da medicina indígena no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Sasi-SUS). Esta iniciativa, formalizada através de uma portaria publicada no Diário Oficial da União, tem como objetivo integrar as práticas e conhecimentos da medicina indígena no sistema nacional de saúde que atende à população indígena do país.

O grupo, que recebeu o nome de "Grupo de Trabalho de Medicinas Indígenas", foi estabelecido sob a égide da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e possui um caráter consultivo. Este grupo é formado por representantes de diversas áreas técnicas da Sesai e tem a capacidade de convidar especialistas de diferentes órgãos e entidades, tanto públicas quanto privadas, para colaborar na construção do programa. Inclusive, representantes de organizações não governamentais (ONGs) e governos estrangeiros podem ser incluídos nas reuniões.

Este grupo de trabalho tem a responsabilidade de organizar e sistematizar recomendações, além de participar ativamente no debate, revisão, avaliação e fornecimento de suporte técnico para a implementação de ações e estratégias relacionadas às medicinas indígenas no contexto do Sasi-SUS. O prazo inicial para as atividades deste grupo é de 12 meses, mas pode ser prorrogado se necessário.

A iniciativa representa um passo significativo para o reconhecimento e a valorização das práticas médicas indígenas, que são utilizadas há milênios por diversos povos em territórios brasileiros. A Sesai, criada em 2021, atende mais de 700 mil indígenas no Brasil, considerando as especificidades epidemiológicas e socioculturais desses povos.




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